Muitas vezes, a maior parte dos casos tanto custa fazer uma coisa bem como fazer mal.
Então porque se fazem coisas mal? Resposta: a maior parte das vezes por desconhecimento, ou mais direto, por estupidez.
Uma torradeira é provavelmente o aparelho que mais perioso da nossa cozinha. Um dos maiores responsáveis por queimaduras e mesmo mortes por electrocussão em habitações.
Uma atitude muito simples pode custar-nos graves consequências:
- Tirar uma torrada encravada com um objeto metálico condutor de eletricidade (faca, garfo).
- Ao menor descuido toca-se na resistência onde estão a passar 230 Volts.
- Nas cozinhas há grande probabilidade de ter as mão molhadas ou forte contacto com terra.
- Eletrocussão ou queimadura grave.
Vejam o erro,
A solução simples e barata.
Um pauzinho bem seco de uma espetada.
Posso garantir que até funciona muito bem. Pega muito bem na torrada e é isolante da eletricidade e do calor.
Bom apetite.
Talvez haja prós e contras quanto a esta decisão,
Mas …, há um grande problema
O Sr. Ministro da Economia tem indústrias de bebidas ...
O que é bom para os portugueses é prejudicial para o Sr. Ministro Pires de Lima, portanto
STOP
A discussão deixou de ser técnica, passou a ser sobre a carteira do Sr. Ministro que não se tem cansado de promover as suas cervejas e "compais" nas suas viagens oficiais ao estrangeiro.
Esta semana deixemos a política suja e a palhaçada da justiça dos Alexandres, dos Melos e dos Filipes.
Falemos de saúde, por exemplo citando Hipócrates em vez dos inúteis escritos dos minúsculos e prejudiciais "hipócritas".
Segundo o chamado "pai da medicina" - Hipócrates:
O teu alimento é o teu medicamento.
A afirmação genérica de que o tipo de alimentação que fazemos tem uma influência decisiva na nossa saúde parece em geral não levantar grande controvérsia. No entanto as indicações precisas e concretas do que nos faz bem ou faz mal é que levanta as maiores discussões e onde a medicina científica parece ainda ter muitas dúvidas.
A investigação médica sobre a alimentação
Em todo este assunto parece-me que se misturam interesses económicos grandiosos, como é o da comercialização dos medicamentos. Não posso esquecer que talvez a maior parte de investigação médica seja feita por laboratórios, que são empresas com interesses económicos e sujeitas à ditadura dos conceitos de rentabilidade dos seus investimentos. É fácil compreender que a investigação de um medicamento pode dar proveitos financeiros vultuosos à empresa que detém os direitos. Ora imagine-se que a investigação privada gastasse alguns milhões a estudar os efeitos da boa alimentação para cada tipo de pessoa ou especificamente aconselhada para determinadas doenças. Depois de divulgadas as conclusões a empresa não poderia reclamar direitos sobre a venda de produtos que existem por todo o lado, pois os alimentos não se vendem em farmácias. Conclusão, a empresa tinha prestado um valiosíssimo serviço à humanidade mas tinha feito um péssimo investimento sobe o ponto de vista comercial e os seus responsáveis científicos e financeiros seriam certamente despedidos.
Em conclusão, este tipo de investigação sobre a alimentação deveria caber a organizações estatais ou a Universidades públicas, pois a assistência médica, o absentismo nos empregos, as reformas e todas as comparticipações nas despesas de saúde custam aos governos, a todos nós portanto, rios de dinheiro. Para nosso mal tudo indica que a lógica das empresas fabricantes de medicamentos e investigadores médicos é a de que, quanto mais dinheiro ganharem (vendendo medicamentos), mais têm para investir em investigação. Assim aparecem mais e melhores medicamentos e o ciclo recomeça.
A investigação sobre a alimentação fica para uns curiosos ou para as medicinas alternativas, ayurvedica e outras. Devia caber ao Estado, mas a corrente geral é de que tudo o que vem do Estado é inútil, desnecessário ou até prejudicial. Será?
Envelhecemos por causa dos telómeros.
O Prémio Nobel da Medicina de 2009 foi atribuído a três investigadores norte-americanos, Elizabeth Blackburn de 62 anos, Carol Greider de 50 anos e Jack Szostak de 58 anos, pela descoberta da enzima telomerase e da forma de como os cromossomas são protegidos por telómeros; descobertas que se podem vir a revelar extremamente úteis na luta contra o cancro e o envelhecimento. Já anteriormente outros investigadores tinham levantado a hipótese deste mecanismo.
Os telómeros são estruturas localizadas nas extremidades dos cromossomas (podemos ver na imagem, os telómeros a branco, marcados nos cromossomas, a cinzento). A finalidade dos telómeros é, sobretudo, manter a estabilidade do cromossoma, protegendo-o da destruição.
Para haver renovação celular, as células prestes a morrer duplicam-se, por um processo designado mitose, dando origem a células novas. Os telómeros protegem a cadeia de cromossomas de se adicionar a outros elementos e degenerar.
Contudo, as células mais recentes vão tendo os telómeros mais curtos que as que lhes deram origem, chegando a um ponto em que, devido ao facto dos telómeros estarem tão curtos, as células não se conseguem duplicar de forma perfeitamente igual. A partir daí, as células vão-se alterando ou mesmo deixando de se replicar, contribuindo para a morte do organismo ou o seu mau funcionamento. Conclui-se que, a redução do tamanho dos telómeros é a causa fundamental do envelhecimento.
Há exames que permitem determinar se os telómeros de um certo indivíduo estão mais gastos ou menos gastos. Isto não é nem será revelado porque causaria uma grande ansiedade saber que estamos a chegar ao fim da vida segundo a regra biológica. Mas também não é preciso, tal com a cor da pele e dos olhos, o comprimento inicial dos telómeros tem características hereditárias. Portanto se alguém tem familiares muito velhos tem toda a probabilidade de também ter longa vida, pois deve ter telómeros mais compridos.
Mas cuidado, não se morre só de desgaste dos telómeros, o que não poderemos evitar, podemos morrer a qualquer idade de doenças ou acidentes, e estas causas podemos de muitos modos evitar com medidas preventivas como os cuidados de saúde, alimentação, e por exemplo cuidado ao atravessar uma rua, etc.
Um modelo simples para perceber o que é um cromossoma com os seus telómeros imaginemos um cordão de sapato (atacador) com as terminações plásticas nas duas extremidades. Qual a função destas terminações rígidas? Evitar que o fio do cordão se desfie. De certo modo é isto que fazem os telómeros. À medida que os anos vão passando vamos cortando a ponta dos plásticos até que o cordão se começa a desfazer e aí lá deixamos de usar sapatos...
Conclusão: Ficámos a saber que envelhecemos. Mas já sabíamos isso há milhões de anos!
Bibliografia:
Transcrevo o que outros afirmaram:
" Mas qual o problema dos transgénicos? Primeiro, não podemos esquecer que quem desenvolve os estudos sobre a segurança destes produtos não é a Agencia Europeia para a Segurança Alimentar mas sim as próprias empresas que estão interessadas na sua comercialização. Segundo, existem indícios fortes decorrentes de estudos desenvolvidos que revelam problemas de saúde decorrentes do consumo de transgénicos. Terceiro, as plantas geneticamente modificadas para, elas próprias, produzirem o pesticida que irá combater as pragas estão a provocar uma pressão selectiva fazendo aparecer insectos e outras pragas resistentes".
Autor:
Hélder Spínola *
* Presidente da Direcção Nacional da Quercus
Conclusão (minha): - Pelo menos deve discutir-se o assunto.
Não basta afirmar-se que não está provado fazer mal à saúde, pois também não está provado não fazer mal.
Para pensar: Nos anos 20 do século passado, alguns cientistas afirmaram que o aditivo da gasolina contendo chumbo (tetra-etilo de chumbo), era prejudicial à saúde. Sabia-se já nessa altura que a mistura de álcool à gasolina diminuía o poder detonante, melhorando a gasolina sem inconvenientes ambientais. No entanto, os fabricantes de automóveis e as refinarias fizeram estudos que demonstravam que o chumbo adicionado à gasolina não fazia mal. Havia um grande interesse na utilização do chumbo, porque era uma solução mais económica do que o álcool. Ninguém conseguiu contrariar a frase já nossa conhecida: - "Não está provado que faça mal à saúde".
Durante quarenta anos as boas características de funcionamento à gasolina foram à custa da saúde e vidas de humanos, de animais e de plantas. Só por volta dos anos 80 do século vinte a gasolina com chumbo veio a ser globalmente proibida, depois de se se provar sem qualquer dúvida que o chumbo provocava imbecilidade mental e mesmo a morte.
Só espero que a história não se repita, e que daqui a uns anos não se venham a provar graves inconvenientes para os "milagrosos" transgénicos.