A "justiça" (?justa quê?) passa a ser feita, não pelos órgãos competentes do Estado, mas sim pelos jornalistas normalmente (de sarjeta).
As evidências estão mesmo à frente dos nossos olhos e os "cada vez menos" juízes competentes vão dando lugar a super-juízes de dentes podres que até se servem da comunicação social para pouparem trabalho. Basta engolir toda a porcaria já mastigada pelos tais jornalistas "investigadores". Exemplos? Saraivas, Cabritas, Laranjos, Rodrigues dos Santos, Felgueiras, José Manel Fernandes, etc.
Investigadores não faltam no jornalismo. Há para todos os gostos, os maus e os muito maus. "Segundo as nossas fontes blá, blá, blá, ...". As fontes são confidenciais. Não se podem revelar. Qual a diferença entre a verdade e a mentira?
Direito à informação? Àh, Àh …
Mas alguém acredita que os jornais dão as notícias de forma sensacionalista, explorando a polémicas e inventando os detalhes desconhecidos, para dar informação? Dar informação do mesmo assunto dias seguidos de hora a hora? Só se for para espetadores surdos ou com deficit cognitivo.
Na minha opinião uma grande parte dos jornalistas atuais são incompetentes, mal-intencionados e com único interesse, a qualquer preço, nas audiências e no lucro do patrão.
A comunicação social está na mão e ao serviço de interesses poderosos e da política suja < = > A justiça está na mão da comunicação social.
E é esta gente que decide quem é criminoso ou inocente, quem é sério e quem é vigarista?
Então estamos mal. Muito mal.
Também a nossa república parece que começou com uma injustiça. Pelos vistos o mal já vem de longe. Quando não se apanha o culpado castiga-se um inocente para acalmar a populaça.
Um pouco de humor para não chorar,
O governo e muitos dos seus apoiantes e consultores opinam que o governo não faz melhor porque não tem dinheiro.
Mais do que não ter dinheiro para pagar aos funcionários públicos da educação, saúde, segurança, formação e desemvolvimento industrial, e imaginação para os fazer trabalhar melhor e serem mais úteis à sociedade, acha que não fazem nada e que devem ser dispensados o maior número possível e o mais depressa possível.
Esta lógica, certa ou errada, teria de ser pelo menos consequente.
1 - O governo teve então a brilhante ideia de obrigar os funcionários (... os que eles dizem que não fazem nada ...) a trabalhar mais 5 horas por semana, com a justificação de fazer aumentar a produtividade e poupar ao Estado milhões de Euros por ano.
Para quem não faz nada em 7 horas de trabalho num dia, deixá-lo no emprego 8 horas vai aumentar a sua produtividade, só na lógica da batata.
2 - Tal como os transportes públicos. Davam prejuízo, portanto aumentaram os passes e os bilhetes, o que deu como resultado uma diminuição de milhões de bilhetes a menos no Metro e nos comboios e autocarros, fazendo as empresas perderem mais dinheiro. Lógica da batata.
Resultado final
Agora juntando as duas lógicas da batata, os funcionários levantam-se mais cedo - todos à mesma hora - para ir para ao emprego fazer mais uma hora e regressam mais ou menos à mesma hora, usando os seus velhos carrinhos.
Filas infernais nos acessos às cidades, com gastos de combustível importado, peças para reparações de carros velhos importadas, cansaço das pessoas, perdas de tempo inúteis.
Transportes públicos vazios