Um escândalo dizer-se que uma jornalista cheira mal.
O cheirar mal pode ser interpretado em vários sentidos: - Não tomar banho e cheirar dos sovacos (catinga);
ou ter uma atitude menos digna, menos limpa intelectualmente, o que também se pode dizer que cheira mal.
Não seria a primeira vez que se diz que uma tal ou tal notícia "já cheira mal".
Pois a jornalista que cheira mal é esta Tânia Laranjo:
E o seu chefe também não cheira melhor:
A explicação para o mau cheiro deste pasquim é a forma maliciosa, pouco séria e nada competente como dá as notícias.
Veja-se um exemplo da forma de tratar uma mesma notícia, o mesmo acontecimento, no mesmo dia, entre um pasquim e um jornal sério e independente.
É a vida. Todos nós temos os nossos cheiros! Os cães que o digam!
No interessante programa “Conversas Improváveis” da SIC, no sábado às 23 horas, Miguel de Sousa Tavares perguntou a Francisco Louçã porque razão tinha votado ao lado da direita contra o PEC IV, sabendo que isso levaria ao derrube do governo de Sócrates e que depois viria certamente um governo de direita que iria certamente continuar e agravar as medidas do PEC IV, como aliás se veio a confirmar.
Francisco Louçã disse que estava preparado para a pergunta porque já tinha sido feita em artigos de Miguel Sousa Tavares. Mesmo assim a resposta foi de fraca consistência. Disse Louçã mais ou menos isto “… por uma razão de coerência não podia votar a favor de medidas que agravariam as condições de trabalho dos portugueses, que prometia privatizações, que anunciava descidas de salários, etc., …”. Compreende-se que Louçã não queria ficar como salvador do PS, mas também tem razão Sousa Tavares ao afirmar que Louçã não é um “parvinho” e sabia que viria pior do que o que estava. Neste caso o interesse político superou o pragmatismo e quiçá o interesse dos portugueses (1). Se por um lado o PS já não tinha grandes soluções e já estava muito enfraquecido, por outro lado sabia-se que tinha o apoio da Srª Merkel e doutros países Europeus. Teria sido melhor? Teria sido pior? Ninguém pode ter a certeza.
O que ganhou Louçã em troca da sua "coerência"? Pouco ou nada! Perdeu metade dos deputados que tinha na legislatura anterior e aprofundou inimizades internas que nunca mais serão curadas.
Que este governo chegou lá pela mentira, pela demagogia, pela intriga política, com a ajuda do jornalismo de sarjeta e ainda com um grande apoio do sistema de justiça, isso já ninguém tem dúvidas.
Agora que nos vimos livres de Sócrates e de Vara o que ficou? Ficaram os Relvas, os Borges, os Catrogas, os Graças Mouras, os Joãos Duques, os Marcos Antónios, os Álvaros, os Vítores, as Cristas, mais o Menezinho Chafurda e tantos outros, tudo grandes competências iluminadas.
Então estamos bem.
Obrigado a todos (incluo antigos e os modernos salvadores da pátria).
Nota: http://sicnoticias.sapo.pt/#
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(1) Recordo aos mais novos que Álvaro Cunhal (antigo secretário geral do Partido Comunista), votou uma vez em Mário Soares, dizendo que ia engolir um sapo. Pediu aos militantes para taparem os olhos com a mão no momento de colocar a cruzinha em Mário Soares. É que do outro lado estava Freitas do Amaral do CDS, que para ele era um mal maior.
Sei que é feio e pode ser muito injusto fazer juízos de valor sobre as outras pessoas. Penso muitas vezes no erro judiciário e na condenação promovida pela comunicação social.
Mas tenho uma boa desculpa para a minha consciência, que é criticar aqueles que criticam facilmente os outros. Os opinadores de bancada tais como João Duque e o irritante Tiago Guerreiro. Estes senhores acham tudo mal o que os outros fazem e "parecem" ter grandes ideias infalíveis que mais ninguém vê ou acredita. Influenciam e envenenam a opinião pública no mau sentido - o da crítica fácil e irresponsável.
Então vejamos o que fazem estes iluminados quando são chamados a mostrar as suas boas ideias.
João Duque foi convidado para liderar o grupo de trabalho do serviço público da RTP.
Logo de início os mais espertos viram que aquilo ia dar buraco e retiraram-se a tempo.
Três demissões no grupo de trabalho do serviço público da RTP
09.11.2011 - 19:05 Por Margarida Gomes
http://www.publico.pt/Media/tres-demissoes-no-grupo-de-trabalho-do-servico-publico-da-rtp-1520225
O jornalista Francisco Sarsfield Cabral, o jurista João Amaral e a professora universitária Felisbela Lopes demitiram-se do grupo de trabalho para a definição do conceito de serviço público de comunicação social, nomeado pelo governo.
Entre os iluminados ficou o grande José Manuel Fernandes (ex-Público).
Resultado final
O relatório foi descrito pela quase unanimidade dos comentadores e analistas como uma "porcaria" inútil. Até Miguel Relvas que tinha encomendado o trabalho veio dizer que "não concordava com muitas coisas".
Claro, vejam o exemplo de perfeição na página 7:
Os inteligentes nem releram o texto, ou releram?
O Sindicato dos Jornalistas também não gostou do documento e ameaçou processar em tribunal os elementos do Grupo de Trabalho, se não pedirem desculpas públicas por afirmações de falta de isenção em relação ao poder político.
http://www.jornalistas.eu/imprimir.asp?id=8775&idcanal=3
Então Sr. João Duque? E agora?
Está-se mesmo haver que é mais fácil fazer comentariozinhos no Plano Inclinado e no Jornal das 9:00 com o companheiro Mário Crespo do que mostrar obra bem feita sem grande alarido!
Acabei de ver na SIC um programa de comparação entre um automóvel a GPL e um automóvel a gasolina. Nas conclusões, para um mesmo valor de combustível (10 Euros), o carro a GPL fez mais cinquenta e tal quilómetros. Depois, noutras comparações o jornalista confirmou que não há perda de espaço na bagageira porque o depósito de GPL é colocado no local do pneu sobresselente.
Claro, e o pneu passa a ser colocado em cima da cabeça do condutor não é?
Não será fácil dintinguir os santos dos pecadores.
Passos Coelho, efectivamente, mentiu ao país durante um mês. "Omitiu deliberadamente" o encontro a sós com José Sócrates na véspera da apresentação do PEC IV e transformou-o num "telefonema do primeiro-ministro" para sustentar a inflexibilidade negocial de Sócrates e o desejo do primeiro-ministro de provocar uma crise política.
O PSD terá mostrado alguma flexibilidade. Só depois de Marco António ter feito a famosa ameaça de que ou haveria eleições no país ou haveria no PSD - é que a decisão de chumbar o PEC IV se tornou irreversível.’
http://www.ionline.pt/conteudo/116958-o-lobo-e-o-cordeiro-uma-historia-triste
Passos de Coelho não é mau rapaz. Um pouco burrito talvez, mas está muito mal, mas mesmo muito mal aconselhado.
Começou a época do Coelhóquio.
Façamos o seguinte exercício. A nível de países “Portugal” comparado a um cão pequeno e a “Alemanha” como um cão grande, tal como outros habitando o mesmo parque: a “França”, o “Reino Unido”, a “Espanha” e a “Itália”.
“Portugal” estava de costas viradas para os cães grandes e alimentava-se bem das “colónias”, primeiro da Índia, depois do Brasil e finalmente das Áfricas. Os cães grandes lá se entretinham a rosnar uns contra os outros, por vezes em escaramuças de tirar o pêlo. A dada altura os cães grandes e dois enormes ursos, “EUA” e “URSS” notaram que o cão pequeno se alimentava bem de comida o que eles também queriam partilhar. Tiraram a tigela da Áfricas ao cão pequeno (com uma boa desculpa aliás, para libertar os povos da opressão, disseram **-> rir**). Então “Portugal” achou que teria direito a partilhar a matilha dos cães grandes (em troca da democracia e da não opressão de outros povos **->rir novamente**).
O cão pequeno eriçou o pêlo para parecer maior, pôs-se em pé a juntou-se ao grupo dos cães grandes. Na sua inocência de cão pequeno pensou que os cães grandes caçavam presas grandes e mesmo as sobras seriam suficientes para se alimentar sem ter de correr muito atrás das presas.
Erro fatal, os cães grandes têm uma fome desmedida. Nem a brincar gostam de partilhar uma bola rota, quanto mais comida. O cão pequeno só agora começou finalmente a perceber o erro de se juntar ao grupo dos cães grandes.
E agora?
Agora paciência! Parece que ninguém sabe como sair disto!
Para não entrar neste jogo bastava conhecer o comportamento dos cães. Para sair é bom tentar perceber como é que um cão pequeno pode viver no mesmo grupo de cães grandes. Faça-se a experiência com cães. Pelo que eu imagino o cão pequeno só vai comer quando os cães grandes estiverem bem saciados, a dormir ou a lutarem uns contra os outros. Ou então arranjar um amigo Urso que o proteja só para irritar os cães grandes (China?).
Nota: A palavra amicíssimo aparece nalguns dicionários brasileiros como amissíssimo ou amiguíssimo. Pode ser?
(lat. amicu).
Francisco Guerra, uma das testemunhas-chave do processo Casa Pia, garante que "está activa em Portugal uma rede internacional de pedofilia que envolve as crianças e os adolescentes da instituição", (Lusa 22 Novembro 2010).
Quem diz isto, se for sério, tem de dizer é à polícia (onde, quem, quando ...), ou então está a colaborar no encobrimento. A polícia o que tem de fazer de imediato é montar “caça” aos implicados, discretamente, para os apanhar com provas irrefutáveis, se possível em flagrante delito. Só assim se faria justiça, doesse a quem doesse. Doutro modo estamos sempre a brincar. A mandar “bitaites” para o ar, sem nunca provar nada. Se for verdade o que afirmou, Francisco Guerra está a dizer aos criminosos: - "Escondam-se melhor".
Após tanta polémica sobre a condenação justa ou injusta de Carlos Cruz (ninguém pode dizer com plena certeza se é culpado ou inocente), parece incrível ouvir-se dizer na televisão e nos jornais que os abusos continuam, e todos vão para a cama descansados.
Para mim, isto prova que aquele jovem, por qualquer razão desconhecida (pelos abusos de que foi vítima, ou por ser assim mesmo), não está no seu juízo perfeito, assim como os “incompetentes” jornalistas, investigadores da polícia, procuradores, Felícias Cabritas, Catalinas Pestanas, Mários Crespos, etc.
Então desperdiçam uma oportunidade destas para apanhar verdadeiros criminosos? Não fazem nada?
Até deveriam ser responsabilizados por não fazer nada!
http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1717337
No passado dia 6 de Novembro de 2010, uma multidão de manifestantes convocados pela Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública desfilou em Lisboa, entre o Marquês de Pombal e os Restauradores, em protesto contra os cortes salariais e outras medidas de austeridade anunciadas pelo Governo e apoiadas pelo principal partido da oposição. E que multidão foi essa? 100.000 pessoas, disseram os organizadores, e repetiu grande parte da comunicação social.
Desta vez não se conheceram estimativas da polícia. Em contrapartida, uma equipa dirigida por Steve Doig, professor de jornalismo norte-americano da Universidade do Arizona, com currículo estabelecido em técnicas de contagem de multidões e presentemente a leccionar um mestrado de jornalismo na Universidade Nova de Lisboa, saiu para o terreno para fazer o que nenhum jornal fizera antes: contar os manifestantes. Não mobilizou para isso grandes meios: alguns dos seus alunos fizeram contagens ao longo do percurso da marcha, algumas fotografias foram feitas a partir de um ponto elevado na zona dos Restauradores e foi medido o espaço em que decorreu o comício final. Resultado: uma estimativa de 8.000 a 10.000 participantes no desfile
Nem era preciso vir um professor dos Estados Unidos. Basta uma simples calculadora de um telemóvel ou até uma conta de cabeça. Se num comício uma pessoa ocupa pouco menos do que 1m2. Se for uma manifestação em marcha o espaço entre pessoa é ainda muito maior.
Então, se a Avenida da Liberdade ficasse cheia, teríamos um comprimento de 500 metros com 50 metros de largura. Isto dá 25 000 m2, ou seja, 25 000 pessoas no máximo.
Como podemos ser facilmente enganados!
Nota: Partes do texto basedas em post do Câmara Corporativa.